domingo, 26 de agosto de 2012

Poesia (14.8)


O Sopro do Tempo

Tempo
Acalma meu coração.
Cala a tristeza recorrente.
Leva de mim
O que tanto quero
Que vá.

Acalanta minha cabeça
No travesseiro,
Tempo amigo.
Mostra que posso viver o presente
Sem ter que dar conta
De um futuro
Que ainda não chegou.

Beija meus sonhos,
Tempo vasto.
Abraça minhas decisões
Sinceras
E faz de mim
Teu discípulo.

Planta em mim
Paciência suficiente
Para te ver passar
Sem querer parar-te,
Tempo.
Planta em mim
Uma semente tua.

O melhor terreno
Para a mesma
É o meu coração,
Caro amigo.

É nele que teu sopro
Deve chegar.
E é dele  que teu sopro
Nunca há de sair.

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