Setas
Coçar o
corte
Afundando mais
O que já não
sarara.
Em busca da
dor.
Como se
sentir dor
Fosse o que
me fizesse
Vivo.
Tem algo
muito errado
Comigo.
O prazer
No cheiro do
ferro
Que sai
Do peito
Rasurado.
Não.
Você não tem
o direito
De me pedir
para esperar.
Esperar o quê?
Precisar de
quê?
Parar a
minha vida por você
Ainda?
Ainda?!
Não posso
continuar
Nesse jogo masoquista
No qual você
mantem
O que sempre
quis
E ainda me
tem
Como um
eterno prazer
Reserva.
Há uma luz
para mim
Em algum
lugar
Talvez não
seja esse novo
Azul;
Pode ser o
próximo Vermelho
Ou até Verde
mesmo,
Quem sabe?
Qualquer um
Menos você.
Não posso
dar mais nenhum passo
Em sua
direção.
O que eu
sigo agora
É a minha
sorte.
São as
linhas da minha mão
Que me dizem
Aonde devo
ir.
Pode cair
toda a chuva do mundo,
Nenhum pensamento
meu
Há de cobrir
você no frio,
Nenhum abraço
meu
Trará
conforto
As escolhas
que você fez
Lúcido,
São,
Sem intervenção minha.
São,
Sem intervenção minha.
Mantenha seu
foco
Que minha
dor tão minha
Vai passar.
Só não posso
sentar no chão
Toda vez que
você achar
Que eu estou
feliz
Com outra
pessoa.
Cadê a sua
felidade?
Cadê que a
sua mentira
Consegue enganar
a você mesmo?
Minha auto-sabotagem
Para por
aqui.
Minhas setas
apontam
Para frente,
Onde eu hei
de achar
Alguém que
sempre vai me amar
Como eu sou.
Minha setas
apontam
Para mim e
para mim só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário