quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Poesia (0.6)

Nota de Agradecimento

Palavras me faltam, me faltaram
E sempre me faltarão
Para descrever com precisão
O que sinto
Para descrever ao menos com decência
O que não minto.

De um tropeço fez-se um riso;
E uma amizade...
Talvez a melhor e mais perfeita
Das amizades

De um tomate rolando ao chão
Nasceu em mim um amor
Grande para não caber sequer no papel.

A melhor de todas! Afirmo
Tu és!
Não pense que vão é o que sinto
Pois não o é!
É intenso e ardido o sinto
Por ti.

Tomei consciência há pouco
Do quão dolorida seria a tua
Partida.
Quebrei-me em mil
Na bisca de uma consolação
Que pudesse ao menos
Acalmar-me...
E achei em ti as palavras
Que me fizeram erguer-me
“Acalma-te, não vamos por ora,
Deixa pra dar adeus quando estiver
Acabado”

E dos meus olhos correram
E escorreram a culpa e
O desespero de um pensamento
Que surgiu impertinente
“Não és bom o bastante”...

Então eu sofro, sofro e sofro...
Por saber que és aquilo que
Jamais sonhei.
Sofro por saber que és
A melhor de todas
Que jamais amei!
Pois amo-te mais do que a mim mesmo
E queria achar um jeito de entenderes
Que nada do que faço é para o mal.
Amo-te mais do penso que amo
E devo-te mais do que posso pagar
Mas não posso resistir a cada vez mais
Te amar, amar e amar!


A Nicolle.

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