Por Entre Os
Dedos
À memória
solta
Se juntam as
tardes
Que já
d’outrora
Não
voltarão.
Sem medo da
morte
As memórias
murchas
Suncumbem ao
bravo desejo
Do Não.
Ainda comigo
Ficarão os
desejos
Molhados e
secos
Do nosso
antigo
“Casarão?”
De modo que
a bruma
Silenciosa e
ausente
Chega
vagarosa mas de repente
E leva de
mim
O que eu um
dia tive
Em mãos.
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