sábado, 28 de julho de 2012

Poesia (13.1)


Rumo

Os traços do seu rosto
Alinhariam-se tão bem
Aos meus.

Sua voz
Trazendo a mais pura
Quietude.

Teu corpo,
Por fim,
Saindo da piscina,
Molhado de frio,
Batendo o queixo
Sem medo,
Caberia tão bem
Na minha cama quente.

Não posso entrar nessa água
Se nunca coloquei sequer
Meu pé
Para sentir a temperatura.

Foram poucas palavras trocadas,
Foram mínimos olhares,
E nem sei se foram os mesmos,
Mas se tiverem sido
Alagaria um sorriso
Agora mesmo.

Mas tenho que esperar
Para ver o que posso ter
Se continuar seguindo
Esse meu,
Tão meu,
Rumo.

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