quinta-feira, 9 de junho de 2011

Poesia (6.4)

Limbo

Não sei o que falar.
Não sei quais palavras usar
Para dizer aquilo que não sei o que é.
Não sei o que pensar.
Não sei o que devo ou não achar.

Na verdade, eu sei,
Mas são pensamentos confusos
E extremamente paradoxais
Que gerariam falas,
Palavras e conversas
Igualmente confusas e paradoxais.

Eu não posso esperar pra sempre;
Essa situação de limbo é muito desesperadora.
Estar sentindo fogo e gelo em demasia
Me faz ficar extasiado e inerte.

Os pesos e medidas dessa situação
Estão escondidos.
E eu simplesmente me recuso
A deixar de lado meu coração
E analisar isso Parnasianamente.

Talvez quando eu estiver certo de algo
Eu possa dar um passo para fora desse limbo...

Só não sei se chegarei ao Céu ou ao Inferno.

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