Costa
Deitado de
bruços
Na água
salgada;
À deriva.
De olhos
abertos.
Assustados,
Salgados.
Velejo solto;
Com meu
olhos esbugalhados,
Riscados pelo
sal e areia.
Mas velejo
livre.
Vejo ilhas,
Pessoas
Todos submersos.
Vejo o mar,
Assistindo eu
ir
Enquanto esse
mesmo
Me carrega
para longe.
Vejo o amor
chegando;
Novo.
Meu corpo
para
Ao ser
jogado contra as pedras.
Saio da água
Com meus olhos maduros
Não mais
verdes.
Saio da água
de uma vez.
Abraço a
areia,
Já que na
mesma
Eu vou ficar;
Fincar meus
pés
Enquanto caminho
Para longe.
Ainda bem
que havia
Areia para
me afagar.
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