sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Poesia (8.6)

A Chegada das Horas

Tossindo sangue.
Caindo.
Segurando-me em paredes mal acabadas.
Andando torto,
Sem sapatos.
Indo pra casa.
Finalmente.

Desculpe.
Tenho que ir.
A hora chegara
Há muito.

Desculpe
Deixar sua casa assim
Tão rápido.
Mas algo me chama.
Algo que eu preciso buscar.
Algo que eu tenho que aprender a amar.

Fomos grandes amigos.
Companheiros de coisas que eu nunca
Imaginara fazer.
Queria que as coisas fossem melhores.
Queria que as pessoas soubessem que foi lindo.

Desculpe-me por ter ido.
Alguém tinha que ter dado o primeiro passo.

Espero me achar de novo
E aprender a me amar como deveria ter sido.
E espero depois encontrar você
E que sejamos diferentes,
E que sejamos melhores.
E que saibamos que a hora chegara, por fim.

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