o intransponível
cascas de mim lambem de sangue
o caminho outrora vermelho-goiaba.
há fim por todo canto.
nenhuma rosa leva nenhum vento
quando não há mais nada a ser semeado.
as direções estão esquizofrênicas;
quase sempre
deságuam na boca do meu estômago.
de vazio em vazio
mastigo dentes
aqui meus,
acolá
desconhecidos.
finda dança
agora
amanheço como quem noita.
surto súbito
finaliza,
conclui,
destrói,
e esfria
todo carinho
agridoce.
Nenhum comentário:
Postar um comentário