segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Poesia (17.8)


Devastado

Sem saber onde pisar
Ou até mesmo se devo caminhar
A longa estrada
Que sigo vendo
Tão longe.

Descompensado

Com a cabeça bamba
Presa ao meu pescoço
Por um fio de esperança
Que jaz em mim
Como ser vivo.

Deslocado

Sendo estranho
Onde já fui rei;
Perdido numa casa
Que comprei
A sangue.

Desconsiderado

Por ainda amar.

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