Ofensa e Redenção
Declarei sagrado
Nosso amor,
Durante a
noite
Em que
diziamos
Que o mesmo
Havia sido
deixado de lado.
Respeito suas
decisões,
Atendo às
suas ligações
Sabendo quem
você é
Do outro
lado da linha.
Tenho por
você
Um carinho
imensurável;
Uma preocupação
e cuidado.
Ainda me
sinto na obrigação
De acolher
você no meu lar
Quando você
pede.
Queria conversar.
Queria um
ombro amigo.
Queria eu
poder te dar
Isso sempre.
Mas você
sabe
Que eu
preciso ser um pouco
Egoísta.
Pois já
tentamos ser amigos
E as coisas
não foram
Por onde
deveriam.
Não sei como
ainda me surpreendo
Com você.
Vai ver eu
não te conheço como
Deveria
Ou como
penso que conheço.
Quando digo
que não te amo
Digo também
que não sei
Quem você se
tornou.
Que isso não
pode ser amor.
Já que eu
tenho certeza
De que amor
Fora sentido
por mim um dia.
Sua sujeira
não pode
Ser deixada
comigo
Toda vez que
você quer
Alguém.
Digo claro e
sereno
Que a cada
vez que nos vemos
Mais cicatrizes
são deixadas
E outras são
abertas.
Vi nos seus
olhos
Alguém que
eu nunca tinha visto antes.
Ao menos não
comigo.
Não me
procure
Quando quiser
meu corpo;
Isso me
ofendeu
De uma
maneira
Que eu
pensei que nunca fosse acontecer.
O jeito como
suas palavras
Rasgaram meu
rosto.
Ali eu
percebi
Que nada
nunca mais
Vai ser o
mesmo.
Desejo da
porta de nossa casa
Sua mais
completa felicidade.
Que chova
quando você estiver com calor.
E que você
já esteja distante
Quando eu
encontrar de novo
O amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário