quarta-feira, 6 de julho de 2011

Poesia (7.4)

Lágrimas Sonoras

Esse choro quieto;
Calminho, calminho.
Covarde, sem força.
Morto.
Já velado.

Choro no canto.
Choro baixinho, baixinho.
Não quero incomodar.
Não quero me explicar.
Não quero arranjar desculpas para tal.
Quero apenas despejar ao mundo
Pedaços de prata que anunciam meus sentimentos.

Choro rubro.
Choro pequeno.
Tímido,
Sem intensões de chamar atenção.
Choro de intensão única,
Aquela intensão que só cabe a mim.
Que responde às minhas perguntas.
Choro que ninguém pode consolar.
Porque ninguém ouve.

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