sexta-feira, 19 de julho de 2013

Poesia (19.5)

Pressa Amiga

Do meu coração apressado
Marca-se o desespero cerrado
Num amanhã que só sei
Que haverá
Pela minha certeza transformada.

Juro pelos elementos que quiseres:
Não irei te machucar.
Nenhuma gota de sangue
Há de ser derramada
Nesse novo alicerce
Que será construído
De qualquer forma.

Quero o nascer de um novo dia
Sem medo de ficar sem ar,
Quero o sol em meu rosto
E tuas mãos
Fechando as cortinas
Para ficarmos juntos
Mais alguns minutos.

Nas minhas veias erradas
Há sangue nosso
Que hei de fazer certo
Se tua mão me deres
Nesse novo tão velho
Querer.

Estou lutando por mim.
Pelo meu lugar ao sol.
Se quiseres vir comigo
Estarei a te esperar.

Caminharemos juntos.

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