quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Poesia (16.9)


À Brisa do Horizonte

De costas para o mar barulhento,
Que grita a minha falta,
Que deseja a minha volta,
Sigo caminhando
Rumo a um horizonte
Que me leve para longe
De águas tão turvas.

Mar amostrado;
Que devasta
Só para mostrar
Que existe
De modo que fiquemos sempre
Molhados.

Tenho em mãos meu coração
Encharcado.
Ele bate desritmado.
Coração meu verde
De esperança
Pelo próximo horizonte.

Acima de tudo, meu.
Meu para dar a quem merecer.
Melhor.
Meu para ficar comigo
Até o amanhecer
De um novo amor
De verdade.

Já que não sabe o que é verdade
O mar.
Já que meus pés já não mentem,
Nem meu olhos
Verdes como meu coração
Já estão secos.

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