terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Poesia (16.6)


O Sorriso

Cansada se recolheu,
Perdeu seu brilho
Na imensidão do nascer
Do dia.

Perde-se em sua Revolução,
Seus méritos ardilosos
De envolver-se na vida
Das águas de outrem.

Não juro nada a esse ser
Sem brilho,
Que de boa parte escura
Escora-se mais
Do que faz por si própria.

Vazia estrada,
Sem foco
Ou orgulho,
Com algumas poesias sobre;
Algumas músicas
Abordam seu lado mais escuro
E desconhecido.

Conheço bem seu lado negro.
Sei do que é capaz,
Vivi sob a sua meia luz roubada.

Agora me desprendo da noite,
Abraço o sol cedinho
E queimo meus dedos
Em cada amanhecer
Que traz o novo
Às noites vazias.

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