terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Poesia (16.7)


Grama Verde

A campainha tocara tarde
A noite já caída,
O susto na madrugada.
Uma bomba explodira em meu peito;
Ansiedade e medo.

Cogitei minha dor,
Repensei alguns valores rapidamente,
Senti o vazio naquele cogumelo
De sentimentos.

Abri os cadeados,
Segui até o portão,
Meus pés tocando a terra úmida,
A grama verde de saudade...

Pus a voz trêmula pra fora
Questionando quem estaria ali
Do outro lado.
Do lado desconhecido da vida.
Que surpresas poderiam me aguardar.
Quis preparar minhas veias fracas.

"Eu.
Sou eu."

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