segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Poesia (8.8)

Fúria

A cólera sobe meu corpo
Como uma serpente
Dentro das minha veias.
Um ódio maciço
Chegando aos meus olhos.

Desprezo, é tudo que me fazes sentir
Vendo teu sorriso mole
De álcool e luxúria.
De traições aos sentimentos
Que um dia jurastes sentir por mim.
Sentimentos que hoje foram expurgados do meu coração
Como veneno que me corroía.

Fico verde
De ódio,
Verde como meus olhos,
De ódio.
Verde que um dia fora dito o mais belo.
Hoje só passa de mais um.

Não faria tudo de novo
E me enojo ao lembrar
Que entreguei tanto de mim
E me fiz contente com o pouco
Ou mesmo as sobras de ti.

Ainda bem que aquele “pra sempre”
Acabou.

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