sábado, 19 de janeiro de 2013

Poesia (17.2)


Rasgado

Seu sorriso torto
Com esse brilho nos olhos
Nessa sala cheia
Parece um abraço.

Seu toque forte
No meu coração,
Fica leve,
E com você ele segue
Até onde você deixa.

Os abraços por assim feitos
Que esquentam e acalantam meu peito;
Como nunca dantes
Eu sentira esse flamejar?

Seu sorriso rasgado
Aperta seu rosto todo
Carregando minha felicidade de lado a lado
Fazendo meus olhos verem por fim
O que é amar.

Então meus rasgos no peito
Se fecham direito
E no seu sorriso rasgado
Achei meu lugar.

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