Rosa Aos Ventos
Ando demasiado preocupado
Com o que ando carregando comigo.
Que conteúdo é esse
Que me tem por inteiro
E que não me deixa ser?
Paro por segundos
Calados.
Penso no que meu cérebro sequer
Consegue formular em palavras pensadas.
Do que carrego
O que é meu?
O que é de mim?
O que é verdade?
O que está precisando ser podado?
Até que ponto eu posso podar o que carrego
Sem me cortar no caminho,
Sem destruir o que eu sou?
Como matar o veneno sem esfacelar a rosa
E deixá-la ir com o vento?
Então quando
Conseguirei eu procurar nos ares
Minhas pétalas?
Minhas pélatas por fim minhas
E por fim puras?
E onde colocarei tanta pureza?
E o que fazer com o temor,
Hesito e penso numa vontade de deixar-me
Ao vento?
Seria mais fácil perder-me de vez?
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Poesia (7.9)
O Ridículo Pensamento
O ridículo pensamento;
Aquela tentativa turva
E saqueada de tentar explicar,
De tentar racionalizar
O que sinto.
O que não minto no meu íntimo.
E aquela posterior mudança de pensamento:
Por onde anda aquele amor todo?
Perdido titubeando por ruelas de luzes amareladas.
Zombando de mendigos.
Terminando garrafas de aguardente em minutos.
Montando em muros,
E os cavalgando
Como quem os rodeia,
Como quem os domina.
Até quando essa esperança vai ficar
Atrelada a minha mão
Tão fortemente
Que a dor dela me cega?
Esperança que não me deixa ver dois palmos
À frente do meu nariz torto,
Torturado.
Esperança que mostra uma menina pequena
De olhos puxados
Segurando minha perna
É a mesma esperança
Que mostra meus olhos sangrando.
Por quanto ainda esperarei
Até que entre uma viela e outra
Meu amor encontre
Minha esperança
E que se entendam sem precisar de palavras
Para explicar como as coisas devem ser?
O ridículo pensamento;
Aquela tentativa turva
E saqueada de tentar explicar,
De tentar racionalizar
O que sinto.
O que não minto no meu íntimo.
E aquela posterior mudança de pensamento:
Por onde anda aquele amor todo?
Perdido titubeando por ruelas de luzes amareladas.
Zombando de mendigos.
Terminando garrafas de aguardente em minutos.
Montando em muros,
E os cavalgando
Como quem os rodeia,
Como quem os domina.
Até quando essa esperança vai ficar
Atrelada a minha mão
Tão fortemente
Que a dor dela me cega?
Esperança que não me deixa ver dois palmos
À frente do meu nariz torto,
Torturado.
Esperança que mostra uma menina pequena
De olhos puxados
Segurando minha perna
É a mesma esperança
Que mostra meus olhos sangrando.
Por quanto ainda esperarei
Até que entre uma viela e outra
Meu amor encontre
Minha esperança
E que se entendam sem precisar de palavras
Para explicar como as coisas devem ser?
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