sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Poesia (21.6)



Ticking Clock

Won’t show
My pale face
To no shallow
Mirror.

Shan’t I live
With the mourning
Of solitude
And my desperate attempt
For clarity?

Could I choose
A path?
A safe one,
Please,
Good goddess,
Show me
A safe path
Upon which I can lay
My wings
And rest;
Disarm them
From my bleeding back
And jump into salvation
Without no further guilt,
Without feeling holy
And yet human.

Can I feel exhausted
Already?
These cigarettes
Won’t kill myself
Alone.
For dead I am
Since my birth,
For death has laid
His wings
Before
I had the chance
To do as such
Myself.

Should I
Keep on
Flying?

domingo, 25 de janeiro de 2015

Poesia (21.5)



Ah ah

I rip my wrists
In soft
Lovable pain.
I did what I had to do.
Organized my drawers,
Cleaned up my clothes
And murdered
My soul.

How could I?

sábado, 24 de janeiro de 2015

Poesia (21.4)



Às Suas Mãos

Acordo sensível,
Excitado,
Com o peso do mundo
Nas minhas costas
Descansadas.

Não te reconheço.
És aquilo que talvez
Tenha eu idealizado
Por muito,
Mas realmente lutado por
Raros tempos.

Nos conhecemos
Uma vez num sonho;
És o respingo de realidade
Que meu coração pede.
Que minhas mãos sabem,
E como sabem,
Achar o caminho
À tua perna.
Sinto tua calça jeans
Áspera contra meus dedos,
Teu braço envolve meu pescoço
Como um cachecol agasalha no frio.

Sentamos para conversar,
Ao redor não olhas;
Não nos preocupam.
Somos dois quaisquer
Sendo os mais importantes.

Teu rosto ainda não tem a forma
De rosto qualquer
Que tenha assentado em terra,
Serias meu coração?
Desejo?
Minha contínua vontade pelo novo?

Então teu beijo.
Boca pequena
Que se desenvolve sobre a minha;
Mãos ágeis
(Desconhecidas!)
Que desnudam meu rosto.

Quem és?
O que queres de mim
Nesse mundo de fantasias?
Não sabes quem sou?

Talvez nos conheçamos
De outros sonhos;
Então, 
Por favor,
Sinta-se em casa
Nos próximos.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Poesia (21.3)



Companionship

Enlarged life
Taken from my willingness
Unknown to friends and foes.

Encrypted feelings
Towards the ones
That are to believe
In my spited love.

Left alone I rest,
My bones
Delicate flour
Dusting the furniture
Of my home.

Home.
Composed by four walls
Made of books,
Gadgets that keep me
From the ice outside,
A floor of tears
And my bed of blood.

Home.
Where I am not to feel
Alone.
Found words
Of all kinds
That are so kind
To my soul.

Home.
Where my eyes
Mature
Into the redness
Of the sky.

Home.
Where my poetry cradles
And my loneliness fades
Amongst
Words.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Poesia (21.2)



Faithful Prayer

To encounter
The oldest friend:
Solitude.
Loneliness.

Plenitude in an act
Of selfishness,
The deepest desire
Of lull  
Over the dead silence.

Never wished I;
Dare I for such absolute
Deafness.

I eager to hear…
To listen
Most likely.
Feel,
From the tip of my heart
To the bottom of my fingers.

To feel such complex
Rash
That came to tatter
My veins
And sore
My throat.

Craving the depth,
Scratching the sand,
Alluring solitude;
I sleep
In faith
Of a better
Yesterday.