sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Poesia (9.1)

Neve de Verão


As imagens se distorcem
Com o passar dos dias frios.
É um verão gélido.
Com poucos dias de sol,
Com muita chuva,
Com neve...
Nada do que podia se esperar
Se tornara realidade.
A primavera havia sido tão boa
Com suas flores majestosas.
Tudo da primavera agora ficara pra trás.
Não há mais aquele calorzinho
Que esquenta os ossos.
Tudo que restara é o verão e o seu frio,
Suas chuvas torrencias
E sua espantadoramente nova
Neve.

Minha visão turva
Só vê o reflexo de uma primavera
Aqui e acolá.
Nada muito estável.

Indago o que teve essa primavera de tão especial.
Acho que a saudades reinou;
O amor mesmo.
Mas um amor diferente.
Como se fosse o começo de tudo
Não o meio
Ou até mesmo o fim.
Um amor de início
Quente, de verão.
Não desse verão.
De verões passados.
Verões mortos;
Saudosos.

E a neve é a pior parte...

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